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Os manifestantes reclamavam contra os poderes Legislativo e Judiciário, acusando-os de colaborar com os governadores estaduais para instalar um suposto "comunismo" no Brasil. Segundo eles, a quarentena, que faz as pessoas ficarem em casa por conta do surto do coronavírus no mundo - países adotam essa medida mundo afora, sem protestos - seria um modo de provocar a crise econômica e ocasionar a derrubada do presidente Jair Bolsonaro.
O AI-5 foi um instrumento de repressão baixado pelo presidente da República em 1968, Marechal Arthur da Costa e Silva (1899-1969). O Ato Institucional número 5 deu plenos poderes ao presidente, que podia cassar mandatos, fechar o Congresso, exilar, entre outras medidas autoritárias. O AI-5 vigorou até 1978, mas foi tido como o símbolo mais cruel e perverso do Regime Militar iniciado em 1964 e encerrado em 1985.
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